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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Linguagem, cultura e conhecimento histórico: ideias, movimentos, obras e autores


Em setembro de 2012 sairá pela Editora Paco Editorial o livro Linguagem, cultura e conhecimento histórico: ideias, movimentos, obras e autores, de Diogo da Silva Roiz. Para que o leitor possa acompanhar desde agora algumas das características da obra, segue pequeno resumo abaixo:

 
Como Quentin Skinner respondeu ao desafio do linguistic turn ao contextualismo linguístico inglês? De que maneira os historiadores se posicionaram, quando, a partir dos anos 1960, se tornou mais corriqueira a evidência de uma relação ambígua no campo dos estudos históricos, ao ser situado entre a ‘ciência histórica’ e a ‘arte narrativa’? Ao mesmo tempo, como os historiadores responderam as indagações lançadas, de um modo mais sistemático, pela ‘virada linguística’, e pela obra de Hayden White, as suas estratégias de reconstituição do passado, aos seus princípios de realidade, as suas assertivas quanto à verdade e ao uso que faziam das fontes textuais para interpretarem as peculiaridades e as características de um dado contexto histórico? Por outro lado: como as fontes literárias podem ser utilizadas na pesquisa histórica? Como a obra de um romancista (a exemplo de Franz Kafka) pode servir de base para a análise de um ou vários contextos, e que relações se formariam entre texto e contexto? Como os historiadores (a exemplo de Georges Duby) fizeram uso das fontes literárias? Essas foram às indagações que nortearam as reflexões contidas neste livro.

“Em um primeiro plano, os ensaios reunidos na obra Linguagem, cultura e conhecimento histórico: ideias, movimentos, obras e autores problematizam o debate sobre os limites entre a Literatura e a História, concentrando-se na segunda metade do século XX, e reconstituindo com desenvoltura e lucidez os argumentos de seus protagonistas, como Carlo Ginzburg, Peter Burke, Quentin Skinner, Paul Ricoeur, Reinhart Koselleck, Jörn Rüsen, dentre outros. Em um plano subjacente, os ensaios podem ser encarados como um mapeamento dos temas e dos autores de maior impacto no cenário acadêmico brasileiro das últimas décadas. A capacidade de síntese de Diogo Roiz demonstrada nestas páginas gera subsídios para uma avaliação crítica sobre a pertinência do debate entre Literatura e História nos dias de hoje, bem como a uma indagação sobre seus rumos no futuro – tendências que são ligadas à própria formação do campo dos estudos em História da Historiografia e Teoria da História no Brasil.”

Thiago Nicodemo (Professor visitante na UFES)

“Este livro de Diogo Roiz escrutina um tema candente em inúmeras reflexões historiográficas contemporâneas, centradas no debate em torno da narrativa histórica e das relações entre a História e a Literatura” 

                                                           Julio Bentivoglio (Professor da UFES, do Prólogo).

 "Diogo Roiz traz, no presente livro, um panorama atual dos debates sobre uma pseudo-oposição entre História e Literatura, que alimentou não poucos autores, desde as reações céticas do século 19 quanto à cientificidade da História, dentre as quais se destaca a de Nietzsche. Roiz tem o mérito da erudição e do equilíbrio na apresentação dessas polêmicas. Indica os principais pontos de referência da discussão contemporânea e suas raízes na tradição filosófica. Roiz aponta para o dilema da História, enquanto contraposta ou aliada à Literatura, que submete à reflexão do leitor: ou manter-se como especialidade independente, ou morrer diluída em outros campos".

                  Estevão Rezende Martins (Professor titular na UnB, da Apresentação)

 
“Ademais, trata-se de um trabalho que tem como méritos, entre outros, o ser atual.” 

Jurandir Malerba (Professor da PUC/RS, do Prefácio).


Segue abaixo o sumário do livro:


Prólogo (Julio Bentivoglio)
Apresentação (Estevão Rezende Martins)
Prefácio (Jurandir Malerba)
Introdução e agradecimentos


Parte I – História e Literatura


1. Linguagem e cultura: o desafio do ‘linguistic turn’ ao contextualismo inglês
2. O ofício dos historiadores: entre a ‘ciência histórica’ e a ‘arte narrativa’
3. A reconstituição do passado e o texto literário: a resposta dos historiadores à ‘virada linguística’

Parte II – Literatura e História

4. Os ‘prêmios’ e os ‘castigos’ do cativeiro entre Portugal e Brasil: as relações entre ‘escravos’ e ‘senhores’ nas peças teatrais dos séculos XVIII e XIX
5. As metamorfoses de uma obra: leitores e leituras dos textos de Franz Kafka (1883-1924
6. Literatura e leituras do milenarismo em Georges Duby (1919-1996

Epílogo
Apêndice
Referências Bibliográficas

terça-feira, 10 de julho de 2012

As correntes históricas na França

Acaba de ser publicada a tradução de As correntes históricas na França - séculos XIX e XX, pela Editora Unesp, em coedição com a FGV, de autoria de François Dosse, Patrick Garcia e Christian Delacroix. O texto faz uma analise minuciosa das principais correntes e dos principais debates do período, apontando as disputas pelo poder, questões em debate e os modelos de escrita da história.